25 de abr. de 2011

Pterodátilos



Fim de semana também foi para uma peça de teatro. A escolhida, por iniciativa de meus amigos Marcello e Luiz que foram comprar o ingresso, foi Pterodátilos, com Marco Nanini e direção de Felipe Hirsch. Não sou muito especialista em teatro, então não vou escrever muito, mas só dizer que achei o texto maravilhoso. A peça fala de uma família em processo de desintegração, os seus membros têm diversos problemas e parecem ter extrema dificuldade de enxergar uns aos outros e até mesmo de encarar suas características.

O cenário desconstruído e móvel da peça


Além do texto ser ótimo, conta com uma interpretação simplesmente excepcional de Marco Nanini, ele tem uma incrível capacidade de valorizar cada pedaço de texto e até mesmo de extrair do nada grandes momentos.

Marco Nanini interpreta dois personagens, aqui como a jovem Ema, simplesmente hilário

Lógico que, diante de Nanini, os demais atores não alcançam o mesmo patamar, mas também não ficam a desejar. Mariana Lima está bem, mas fica um pouco a desejar no aspecto mais farsesco, cômico, que Nanini imprime com maestria. Álamo Facó, que faz o filho gay, é um ator desconhecido, mas que eu já conhecia de alguns episódios da série "A Grande Família", em que ele também interpretava um personagem homossexual. Finalmente, Felipe Abib é mais conhecido por comerciais como da Bradesco Seguros, mas está bem no papel.

Álamo Facó
Outro aspecto que achei muito interessante é o cenário de Daniela Thomaz, que se movimenta e que vai sendo desmontado no decorrer da peça, mostrando a família desestabilizada e dissolvida no final. Abaixo uma crítica da Bárbara Heliodora sobre a peça.





2 comentários:

  1. Essa peça é ma-ra-vi-lho-sa. Eu fui com o Eu e fiquei até sem voz de tanto gargalhar. Imperdível.

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  2. Pois é, vou assistir de novo e rir ainda mais!!!

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